Aprisionado em Jerusalém

Judas Iscariotes, uma figura enigmática na história bíblica, seria Judas  uma tipologia de muitos cristãos de nosso tempo? Judas discípulo escolhido para fazer parte da comitiva de Jesus, participou intensamente do Ministério do Mestre, convidado para fazer parte de um seleto grupo principal de apenas 12 homens que iriam ser testemunhas oculares de feitos que entrariam para a história da humanidade e que iria dividí-la em duas partes:

Antes de Jesus e depois de Jesus.

Mas o que aconteceu com Judas? Este homem foi nomeado ao cargo mais sublime deste ministério, Judas era o homem que administrava financeiramente as viagens desta comitiva, o que aconteceu com Judas? Ele sempre escolheu a parte oculta e obscura de uma caminhada sem volta, porque? Mesmo estando ao lado do Messias, mesmo participando de tantos milagres, mesmo andando,se alimentando, dormindo e caminhando com o Mestre, Judas sempre esteve aprisionado, aprisionado num suposto passado que o perseguia, aprisionado na cidade que foi escolhida para proclamar a liberdade espiritual do homem; Jerusalém. Aprisionado em Jerusalém, Judas sempre foi prisioneiro de sua própria consciência, estar próximo de Jesus não foi o suficiente para Judas ser um homem livre, viveu nos 2 anos finais em profunda falência espiritual, o que faz um homem estar do lado do dono da Salvação viver condenado? O que faz um homem viver aprisionado mesmo com o direito de ser livre?

Breve o livro “Aprisionado em Jerusalém”

Eduardo Santos